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As casas da Companhia Hortícola Hortícola Agrícola Portuense (de fundação anterior a 1844), de José Martins Branco, de Jacinto de Matos (1870), de Moreira da Silva (1895) e de Mário Mota, serão responsáveis pela maior parte dos jardins e parques construídos no Porto e Norte do País entre 1875 e 1925. Parece ter sido a casa de José Martins branco a que, ainda nos finais do Séc. XIX, iniciou entre nós a aplicação do betão armado às construções de jardins: - grutas, lagos, pontes, caramanchões, bancos, mesas, mirantes e outras construções decorativas feitas em cimento armado, imitando frequentemente troncos e ramos de sobreiro. A essa casa se devem, entre outras dispersas pelo País, as construções do jardim da Arca de água. Fora só em 1878 que o jardineiro francês J. Monier tirara a patente de construção de pontes, abóbadas e vigas de cimento armado. Em 1892 (14 anos mais tarde), o Jornal de Horticultura Prática dava notícia (nas pp. 175-178), com carácter de novidade, do «rochedo artificial» na fachada da casa Godefroy em Paris, revelando aos seus leitores as potencialidades do betão nas construções decorativas de parques e jardins.
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Autor do texto: Ilídio de Araújo (Eng.º Agrónomo e Arq.º Paisagista)
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