terça-feira, 13 de maio de 2014

ESTAÇÃO AGRONÓMICA NACIONAL


HISTÓRIA E MEMÓRIAS DA ESTAÇÃO AGRONÓMICA NACIONAL: 75 ANOS DE ACTIVIDADE (1936-2011). 2013. Paula S. Coelho e Pedro Reis (coord.). Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa. ISBN 978-972-27-2117-2.




Outrora um dos centros de investigação mais avançados e completos do mundo, mormente nos finais dos anos 60 e inícios dos anos 70, foi, desde 1974, lamentavelmente sucessivamente desmantelado. De acordo com esta notícia (12 Maio 2014) do jornal Público, aparentemente, está a ser equacionada a venda de partes do que ainda resta, o que impossibilitará no futuro qualquer acto de reinvestimento na "ESTAÇÃO AGRONÓMICA NACIONAL"; absolutamente assustador o estado a que Portugal chegou.

2 comentários:

Anónimo disse...

Partilho a sua tristeza e indignação. No entanto, se quer imputar responsabilidades, a forma como descreve o caso encerra uma contradição: como refere a estação está ao deus dará desde 1974, não é só desde 2011...
E já agora aproveito o espaço para referir que é inqualificável o espatifanço do nosso dinheiro que a câmara do António Costa faz todos os dias (passo lá e vejo!), em jardineiros, água electricidade, combustíveis e equipamentos, com a obstinação de manter verdejante e pinoca um relvado à entrada da Alta de Lisboa, encostado ao aeroporto, e esse tesouro - de valor incalculável - que é o jardim da Faculdade de Ciências está ao abandono.
Cumprimentos,
JM

Anónimo disse...

A máfia mundial não quer instituições onde se saiba pensar e onde se procure o "bem", daí a "moda" encapotada da austeridade e destruição deste tipo de instituições onde se começa por cortar o funcionamento, se injectam boys qt mais burros e ou corruptos melhor e depois de tudo começar a não funcionar como era devia...aparece a "salvação" da venda.

Isto está a acontecer com tudo o que é público e pode ter interesse para os privados. No caso da Estação Agronómica, temos os rockefeller e a Monsanto...como concorrentes...(salvas as devidas proporções)
Quanto a Lx o Costa o mesmo está a acontecer, desde o desmembramento dos serviços em unidades de intervenção territorial e as competências passadas (algumas) para as Juntas...o assassinato de
Lusboa, começou com a privatização dos serviços dos espaços verdes, em que se matam árvores sadias, para plantar outras para ganharem mais dinheiro, ou pq os idiotas de serviço acham que isso é mais bonito (chamam-lhe requalificação) ou inventam uma história...depois os gangs privados recorrem a indigentes que são ás vezes voluntários e sem qualquer qualificação ou vocação e gosto... Fazem as barbaridades que podemos ver em
Lisboa.
Estou a pensar sériamente em pedir uma indeminização á CML por estar a ficar doente por ver tanta fealdade e estupidez. Quando olho para o jardim da Praça de Espanha, ou do Principe Real ou do Adamastor, ou os terraços maricas e estúpidos da Simtejo/etar de Alcântara, etc, apetece-me matar o "projectista" responsável e toda a gente que permitiu que se gastasse o que não temos para ficarmos com algo pior do que tinhamos. Se a raiva matasse essa gente começaria a morrer como as árvores que mataram (eram serrados :))